Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
26 de Abril de 2024

Impeachment não é bom para o Brasil, diz The New York Times

Publicado por Adao Rocha
há 8 anos

Impeachment no bom para o Brasil diz The New York Times

"Ela, admiravelmente, não fez nenhum esforço para impedir ou influenciar as investigações", declarou o NYT sobre a relação da presidente Dilma com a Lava Jato

São Paulo - "O Brasil está em farrapos". É assim que começa o editorial publicado hoje pelo jornal The New York Times (NYT) sobre a situação econômica e Política do país.

O rebaixamento do rating do país pela Moody's, os escândalos da Lava Jato, a queda da popularidade da presidente Dilma Roussef e os protestos contra o governo são apontados pelo jornal como as causas da recessão brasileira.

"No meio de toda essa turbulência, é fácil perder as boas notícias", diz o jornal, salientando a força das instituições democráticas do Brasil.

O NYT ressalta como o Ministério Público Federal tem demostrado independência em relação a uma certa "cultura da imunidade", que benefica os mais poderosos da política e da elite dos negócios.

O jornal cita como exemplos as prisões dos ex-executivos da Petrobras, do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e até mesmo do almirante que cuidou do programa nuclear brasileiro, Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Em relação às investigações sobre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, o jornal lembra que, antes de alcançar a Presidência, Dilma foi ministra de Minas e Energia e, portanto, comandou a Petrobras durante sete anos.

"Ela, admiravelmente, não fez nenhum esforço para impedir ou influenciar as investigações", afirma o NYT sobre a relação da presidente com a Lava Jato. E ainda lembra como Dilma "tem consistentemente enfatizado que ninguém está acima da lei", reconduzindo Rodrigo Janot à Procuradoria Geral da República.

Como não há evidências de ações ilegais por parte da presidente, o jornal declara que, mesmo sendo "sem dúvidas, responsável por grande parte da má gestão que afundou a economia brasileira", não existem crimes que responsabilizem Dilma.

Segundo o jornal, um impeachment nessas circunstâncias causaria sérios danos a uma democracia que vem ganhando força há 30 anos. "E não há nada que dê a entender que qualquer outro líder irá fazer algum trabalho melhor com a economia", diz o editorial sobre os ajustes que o governo Dilma tem realizado.

O New York Times admite que os brasileiros estão passando por um momento delicado, mas aconselha: "as coisas tendem a piorar antes de melhorar". E adverte que a solução não virá se "minarmos" as instituições democráticas que ultimamente têm sido a garantia da estabilidade.

Fonte: Exame

  • Sobre o autorAdm. Contratos
  • Publicações281
  • Seguidores-4
Detalhes da publicação
  • Tipo do documentoNotícia
  • Visualizações321
De onde vêm as informações do Jusbrasil?
Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/impeachment-nao-e-bom-para-o-brasil-diz-the-new-york-times/263398526

47 Comentários

Faça um comentário construtivo para esse documento.

Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)

NYT, realmente, não conhece a realidade fática brasileira. Peço que leiam o relatório do impeachment e, novamente, emitam parecer sobre. Há uma infinidade de crimes de responsabilidade praticados, além, é claro, dos notáveis escândalos de corrupção, dos quais os nobres governantes nunca tomam conhecimento. continuar lendo

O parecer será provavelmente o mesmo. O NYT retrata com rigor a visão dominante que existe no exterior face ao que se está hoje passando no Brasil. E factualmente são muito fracos os argumentos que embasam o pedido de impeachment, como aliás vários juristas têm chamado a atenção, incluindo aqui no JusBrasil. continuar lendo

Se o "Pravda on the Hudson" se posicionasse a favor do impeachment é que eu acharia estranho... continuar lendo

Pode enumerá-los ?. Digo os crimes que a presidente supostamente cometeu senhor Hyago.
Objetivamente, se possível. continuar lendo

Será que não seria mais adequado o NYT "Tocar seu bedelho" em New York.
Aqui mandam os corruptos e as elites, lá mandam os laboratórios de todos os lugares. continuar lendo

Concordo Hyago, não duvido que as informações sejam verdadeiras manipulações...

---------------------------

O New York Times critica seu fotógrafo em Gaza, ganhador do prêmio Pulitzer

Escrito por The Tablet | 10 Agosto 2014
Media Watch - Outros

O que o New York Times e outros meios noticiosos importantes parecem decididos a esconder de seus leitores, é que seus fotógrafos e jornalistas têm dificuldade para ir e vir livremente nessa zona de combate.

Se alguma vez você se perguntou por quê a cobertura fotográfica do New York Times em Gaza mostrou quase que exclusivamente crianças palestinas mortas e sangrando no hospital de Shifa e muito poucos homens armados do Hamas, ou do lançamento de mísseis contra Israel desde uma escola ou de uma mesquita para ilustrar a narração do que ocorre lá, o referido jornal tem uma resposta surpreendente: Tyler Hicks, o fotógrafo ganhador do prêmio Pulitzer, faz um trabalho medíocre.

Para toda pessoa que sabe algo de foto-reportagem, a resposta do New York Times suscita algumas perguntas muito sérias sobre a saúde mental das pessoas que fazem este periódico, assim como sobre a lealdade desse jornal a respeito de um dos maiores fotógrafos de sua época, que põe sua vida em perigo diariamente pelo New York Times nos pontos quentes do globo e nas zonas de conflito.

Porém, segundo Eileen Murphy, vice-presidente do Times para as Comunicações Corporativas, os fotógrafos do jornal que trabalham em Gaza, dirigidos por Hicks, são a única razão do desequilíbrio radical que existe na cobertura fotográfica doTimes dessa guerra. Pelo menos isso é o que ela disse a Uriel Heilman, de JTA, quando lhe perguntou por quê, das 37 imagens das três últimas apresentações de diapositivos em Gaza, não havia nem uma só de um combatente do Hamas ou do lançamento de mísseis, ou de qualquer outra coisa que pudesse indicar aos eleitores que Israel não decidiu simplesmente, por esporte, mutilar e assassinar as crianças palestinas na faixa de Gaza.

Embora pareça incrível, Murphy, na primeira parte de sua resposta, culpou os fotógrafos de fornecer só um punhado de imagens de baixa qualidade: “Nossa editora de fotos revisou todas as nossas fotos recentes e, entre várias centenas, encontrou duas imagens distantes, de baixa qualidade, que foram sub-tituladas ‘combatentes do Hamas’ por nosso fotógrafo no terreno. É muito difícil identificar as pessoas do Hamas porque não têm uniformes nem insígnias visíveis, nosso fotógrafo nem sequer viu alguém que porte uma arma”.

É assim que realmente trabalha um legendário jornalista fotográfico como Tyler Hicks? Duas imagens de baixa qualidade, muito distante, e nem uma foto de uma só pessoa que carregue uma arma em toda Gaza, durante três semanas de um longo conflito no qual mais de 1.500 pessoas morreram? Se a missão de Hicks o leva a outro lugar fora de Gaza, alguém poderia suspeitar que ele não sai do bar do hotel.

O resto da resposta de Murphy oferece só um pouco de luz sobre por quê o rendimento de Hicks foi tão pobre: “Eu acrescentaria que não íamos reter as fotos dos militantes do Hamas. Nos empenhamos em obter fotografias de ambos os lados do conflito, porém estamos limitados pelo acesso que nossos fotógrafos têm”.

A palavra-chave da segunda parte da resposta de Murphy, certamente, é “acesso”. Tyler Hicks desmoronou em seu trabalho: ele está fazendo um trabalho muito duro e perigoso em uma zona de combate, onde os fotógrafos são dificilmente livres para fotografar o que querem. Este é o ponto-chave que Murphy e seus chefes estão decididos a olhar de soslaio.

O que o New York Times e outros meios noticiosos importantes parecem decididos a esconder de seus leitores, é que seus fotógrafos e jornalistas têm dificuldade para ir e vir livremente nessa zona de combate. De fato, trabalham em condições terrivelmente difíceis sob o controle efetivo de uma organização terrorista que - como a guerra mesma mostra - não duvida em mutilar, seqüestrar e matar as pessoas que não lhe agradam.

Como pode um jornalista medir o potencial impacto de sua cobertura se seu acesso depende diariamente do Hamas - sem falar de sua vida? Bem, o fato de que o New York Times tenha só duas distantes, borradas e inutilizadas imagens de Tyler Hicks de homens armados do Hamas diz tudo o que você necessita saber. Não é assim?

Se sua imaginação necessita de mais ajuda, eis aqui o que diz a coluna de Liel Liebovitz: “Só nos últimos dias, ouvimos o relato de Gabriel Barbati, um jornalista italiano que, tão logo saiu de Gaza, escreveu em seu Twitter: ‘Fora de # Gaza longe da represália do # Hamas: um míssil que falhou matou crianças ontem em Shati. Testemunhas: militantes se equilibraram e limparam os escombros’. Também ouvimos de Radjaa Abou Dagga, ex-correspondente do diário francês Liberación, que por tentar exercer o jornalismo honesto foi convocado por matadores do Hamas e acusado de colaborar com Israel. Lhe disseram que parasse seu trabalho como repórter e que saísse de Gaza imediatamente.

Brincar de tímido com os leitores acerca das razões pelas quais a cobertura do New York Times é tão desequilibrada, faz pensar que esse jornal está defendendo o trabalho de seus repórteres e fotógrafos. Na realidade, faz com eles e o jornal apareçam como idiotas, enquanto que atua como o braço de propaganda de uma organização terrorista. Alguém nesse periódico tem que dedicar uma séria atenção ao raciocínio que transformou as condições de trabalho difíceis em Gaza em um fracasso editorial evidente.

Publicado no The Tablet.

Tradução do inglês para o espanhol: Eduardo Mackenzie

Tradução para o português: Graça Salgueiro continuar lendo

Bem, as 13:43:

Alta da BM&FBOVESPA de 3,51%

DOLAR em queda de 1,36%

E antes que falem que isso ocorre por fatores exteriores:

Cotação das bolsas:

Brasil | Bovespa +3,48%
EUA | Nasdaq -0.50%
França | CAC 40 -3.25%
Japão | Nikkei +0.01%

Cotação de moedas:

Dólar com. 3,7805 3,7835 -1,36%
Dólar tur. 3,7600 3,9900 -1,48%
Euro 4,0995 4,1019 +0,78%
Libra 5,6883 5,6912 -0,65%
Pesos arg. 0,3892 0,3895 -1,42%

Então, até agora, tá fazendo bem. continuar lendo

Fazer bem para o Brasil? Não fará bem , fará maravilhosamente bem. FORADILMA! continuar lendo

Variação do euro face ao real no último mês (informação retirada do BCB):

05/11/2015 B 4,1172 4,1193 1,0867 1,0871
06/11/2015 B 4,0842 4,0864 1,0733 1,0737
09/11/2015 B 4,0687 4,0708 1,0729 1,0733
10/11/2015 B 4,0572 4,0586 1,0684 1,0686
11/11/2015 B 4,0100 4,0115 1,0745 1,0747
12/11/2015 B 4,0953 4,0975 1,0780 1,0784
13/11/2015 B 4,0799 4,0821 1,0732 1,0736
16/11/2015 B 4,1025 4,1035 1,0703 1,0704
17/11/2015 B 4,0586 4,0601 1,0668 1,0670
18/11/2015 B 4,0425 4,0443 1,0662 1,0665
19/11/2015 B 4,0070 4,0089 1,0704 1,0707
20/11/2015 B 3,9542 3,9567 1,0687 1,0691
23/11/2015 B 3,9629 3,9640 1,0646 1,0647
24/11/2015 B 3,9433 3,9454 1,0636 1,0640
25/11/2015 B 3,9864 3,9878 1,0579 1,0581
26/11/2015 B 3,9927 3,9949 1,0619 1,0623
27/11/2015 B 3,9553 3,9564 1,0578 1,0579
30/11/2015 B 4,0713 4,0735 1,0575 1,0579
01/12/2015 B 4,1106 4,1116 1,0611 1,0612
02/12/2015 B 4,0747 4,0761 1,0573 1,0575
03/12/2015 B 4,1035 4,1053 1,0809 1,0812
04/12/2015 B 4,1085 4,1100 1,0936 1,0938

Em nada estes dados permitem fazer uma leitura positiva da aceitação do processo de impeachment pelo presidente da Câmara face a uma hipotética valorização do real. Aliás, segundo o que eu hoje pude assistir num canal de televisão europeu, a expectativa é exatamente no sentido contrários, i.e., de desvalorização do real face ao euro -- e mesmo face ao dólar pois há também a expectativa da subida das taxas de juro diretoras por parte da FED -- motivada exatamente pela abertura do referido processo de impeachment. No exterior há mesmo uma visão de que este processo pode ser bem nefasto para o Brasil em termos econômicos e políticos. continuar lendo

Eu fico abismado com a incapacidade das pessoa se aterem objetivamente aos fatos. A matéria enaltece a força das instituições e a independência dos poderes e isso sim é elogiavel (apesar dos erros cometidos). Sim é de se admirar que apesar de estar no olho do furação a presidente não tenha substituido o comando da polícia federal (prerrogativa do presidente da república e do ministro da justiça), e reconduziu Rodrigo Janot a procuradoria da república.
A cotação do dólar faz parte de outro problema, bem mais complexo e o ilustre Renato Campos (autor do comentário acima) sequer sabe o que está falando. A uma investigação em curso envolvendo os maiores bancos internacionais sobre manipulação de divisas e o Real é uma das que está no epicentro dessa investigação feita pelo FBI. A queda do Real é sim afetada pelo escandalo em curso mas a correção cambial tem outros fatores muito mais relevantes que a lava jato.
As pessoas estão imbuidas de emoção e misturando perigosamente as coisas, aceitando que o problema é um partido e não o sistema que é corrupto como um todo. Afirmando que são petralhas ou tucanalhas e pondo de lado as dezenas de partidos fisiologistas que venderam o apoio por dinheiro. A seguir nesse caminho cairemos num precipício ainda maior. continuar lendo

Certo o Eduardo Rangel!!!
No Brasil político e lixo são sinônimos. continuar lendo

De um dos maiores folhetins progressistas norte-americanos, francamente não esperava uma análise mais tacanha. continuar lendo

Eles não são coxinhas nem mortadelas. continuar lendo

Creio que este jogo politico que esta ocorrendo em Brasilia é o que esta afundando o pais, os partidos estão apenas querendo lucro e poder e quem sofre mais é o povo trabalhador. A mídia só distorce os fatos e muitos tolos acreditam antes de fazer uma busca por informação. Creio que se ocorrer o impeachment, estaremos regredindo e nao progredindo na democracia. continuar lendo

Que lastimável sua crença, e que desesperança. Dilma não só afundou a 6 maior empresa do mundo mas também já nos trouxe 30 anos de atraso ! Pode e vai ser uma tormenta de 6 meses que iremos enfrentar mas ainda assim é melhor do que mais 3 anos de tanta incompetência gerando mais algumas décadas de atraso. continuar lendo